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A região da Molchávia, bem como todo o continente de Lornean, foi historicamente habitada por diversos povos e civilizações indígenas até a chegada dos colonizadores de Entaries. Em especial a Civilização Ahedicca, que viveu em grande parte da costa leste de Lornean até a Grande Perdição, que destruiu repentinamente grande parte das cidades. Porém, os sobreviventes adentraram no continente, estabelecendo uma nova civilização afastada dos litorais, na região central da Molchávia, e ali viveram até a chegada do homem branco.

O choque cultural foi intenso, com diversas lutas e conflitos, o que acabou por dizimar grande parte da população indígena local. Inicialmente planejada para ser uma colônia de exploração, a Molchávia possuía grandes jazidas de ouro e outras pedras preciosas, que atraiam muitos habitantes de países Entarianos em busca de riqueza rápida. Porém, foi no final do século XVII que a colônia teve sua população quase quadruplicada, com a chegada de milhares de refugiados que buscavam na colônia um novo lar, fugindo dos sangrentos conflitos das Guerras Valeonnicas, que irromperam por toda Entaries.

A superpopulação foi decisiva para o surgimento de movimentos de independência, liderados principalmente por uma classe de intelectuais que buscavam um ideal nacionalista baseado nos valores indígenas dos Ahedicca, que embora em número extremamente reduzido, ainda influenciavam grandemente a sociedade da época, principalmente com sua religião. O processo de independência foi extremamente turbulento, sendo duramente reprimido pela metrópole, mas em 1801 a república foi proclamada, sendo o primeiro país a ser formado em Lornean. O sistema de presidencialismo foi adotado, e grande parte dos valores dos Ahedicca foram resgatados, como o calendário próprio e integração mais aprofundada da religião na sociedade. Durante os anos seguintes, influenciou uma onda de processos de Independência de outras colônias, acumulando uma onda de inimigos em Entaries.

No início do século XX foi descoberta a presença de grandes jazidas de petróleo em todo o território da Molchávia. A exploração se iniciou rapidamente, porém a quantidade retirada era irrisória se comparada ao volume das jazidas. O governo lançou então uma proposta de permitir a exploração por empresas estrangeiras, que não agradou a oposição, de esquerda e ultranacionalista. As desavenças prosseguiram, atingindo um tom cada vez mais sério, até eclodirem em um conflito real, deflagrando uma guerra civil no país. Os conflitos duraram 10 anos, até que em 1928 os oposicionistas conseguiram tomar o poder, e instauraram um sistema comunista no país, que se tornou oficialmente União Socialista da Molchávia. 

Entretanto, o período de paz durou pouco tempo, pois o país se viu envolvido anos mais tarde na Guerra Global, porém sem conflitos diretos em seu território. Foi neste período de guerra que o país detonou sua primeira bomba nuclear em combate, em um arquipélago sob o domínio de Valeonne, na costa sul de Lornean. A denotação pôs um fim definitivo ao conflito, e consolidou a nação como uma das vencedoras. O anos que se seguiram foram de grande prosperidade para o país, que consolidou sua forte hegemonia em Lornean, sendo um grande fornecedor de petróleo de gás natural para todo o continente.

A nação viveu novamente períodos turbulentos durante a década de 90, quando grupos extremistas anticomunismo surgiram por todo o país, clamando por liberdade de expressão e expansão dos direitos democráticos. Alguns desses grupos adotaram posturas mais agressivas, respondendo a repressão do governo, praticando atos terroristas pelo país. A situação se amenizou brevemente com a troca de poder no governo, no qual o novo líder promoveu profundas reformas políticas, focando em uma grande abertura econômica. Tal fato fez o país se tornar um dos grandes exportadores de petróleo do mundo nos anos 2000, conquistando rapidamente o status de potência econômica mundial. Apesar do progresso, recentemente os grupos terroristas voltaram a agir, exigindo uma total mudança do sistema político. 

União Socialista da Molchávia

Comunista

Industrial de Base

Cenário comum: grandes cidades superpovoadas, margeadas por dezenas de industrias, causando uma cortina de poluição em grande parte dos centro urbanos. Os altos índices sociais o fazem ser um país repleto de escolas, universidades, hospitais, tudo funcionando como o planejado. Porém há uma crescente desigualdade surgindo no país, fruto da abertura econômica recente, que criou uma nova leva de milionários no país. Nas ruas lotadas, a população ainda é em sua maioria apegada aos valores tradicionais, e nos últimos anos revivem o temor de novos ataques terroristas.

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